04 dezembro 2010

Porque não falar dos dois grandes sucessos Harry Potter e a Saga Crepúsculo?

Harry Potter e as Relíquias da Morte

* Vocês acham que Harry Potter é melhor que a saga "crepúsculo'' ?

Veremos a comparação entre as duas autoras
J.K. Rowling e Stephenie Meyer :

-
Vendas

JK Rowling
A série que conta as histórias do bruxo Harry Potter já vendeu mais de 325 milhões de exemplares no mundo todo. Graças ao dinheiro ganho com essas vendas, a autora se tornou a primeira pessoa a ficar bilionária escrevendo livros.

Stephenie Meyer
A saga do amor proibido entre uma humana e um vampiro, contada nos livros da série Crepúsculo também venderam muito, mas, até agora, ainda bem menos que os de 70 milhões de cópias mundo afora.
- Cinema

JK Rowling
Todas as adaptações de HP foram muito bem recebidas pelo público. Para ter uma ideia, a versão pra telona de Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, lançada em 2004, rendeu quase 800 milhões de dólares e foi a pior colocada da série! Já a melhor, Harry Potter e a Pedra Filosofal, é o 5º filme mais visto de todos os tempos.

Stephenie Meyer
O filme sobre Edward e Bella foi um sucesso de bilheterias, claro. Mas rendeu cerca de 380 milhões dólares, bem menos que qualquer HP. Crepúsculo tem, até o momento, a 120ª maior bilheteria de todos os tempos.

- Romance

JK Rowling
Os livros de Harry Potter têm muitas coisas: aventura, magia, emoção, etc. Mas salvo algumas poucos casos de amor, as histórias deixam a desejar quando o assunto é paixão.

Stephenie Meyer
Um dos grandes – e talvez até o maior – mérito de Meyer foi ter criado um cara praticamente perfeito e o sonho de muitas garotas. Edward Cullen é a versão moderna de um príncipe encantado e história de amor entre ele e Bella fez muita gente chorar.

- Versatilidade

JK Rowling
Fiel ao universo que criou, a autora inglesa lançou três livros fora os sete Harry Potter: Animais Fantásticos e Onde Habitam, Quadribol Através dos Séculos e Os Contos de Beedle, o Bardo todos relacionados ao mundo do famoso bruxo.

Stephenie Meyer
Fora os quatro livros da série Crepúsculo, Stephenie tem outras duas obras publicadas: um conto na coletânea Formaturas Informais e o livro The Host, lançando em maio de 2008, onde a autora ousa mais e investe na ficção científica.

- Reconhecimento

JK Rowling
A inglesa ganhou tantos prêmios, que, depois de ser tri-campeã do Smarties Prize, chegou a abrir mão da disputa do prêmio. Entre os diversos recordes da autora está o fato de HP e o Enigma do Príncipe estar no Livro dos Recordes como livro vendido mais rápido da história.

Stephenie Meyer
Graças ao sucesso de Crepúsculo, Stephenie ganhou pelo menos três importantes prêmios literários, entre eles um do jornal New York Times. Ano passado, a americana ainda levou um prêmio na terra de J. K., o British Book Award, batendo o livro da colega, Os Contos de Beedle, O Bardo.

Vencedora: Adoramos a Stephenie, mas o impacto do fenômeno Harry Potter de J.K Rowling ainda é maior que Crepúsculo.



Agora as críticas que esses dois sucessos receberam:

- Crepúsculo:

Para sorte da produtora e da autora, quando o livro foi lançado se tornou febre mundial entre os adolescentes e a adaptação ganhou um destaque maior. 'Crepúsculo', o primeiro livro da saga, fechará o ano no Brasil com mais de 180 mil exemplares comercializados e a seqüência, 'Lua Nova', que deve estrear nos cinemas até janeiro de 2010, terá mais de 120 mil livros vendidos. No mundo, as vendas da saga de amor entre a adolescente Bella Swan e o vampiro Edward Cullen já estão em 25 milhões de cópias.
E agora chega a hora da estreia do filme, que já se tornou sucesso nas bilheterias norte-americanas e teve uma sequência aprovada. 'Crepúsculo' conta a história de Isabella Swan, uma garota de 17 anos que se muda para uma cidadezinha chamada Forks. Uma tediosa e chuvosa cidade onde seu pai é o Chefe de Polícia. Tentando se adaptar ao ritmo de sua nova escola, a Forks High School, ela conhece novos amigos e os irmãos Cullen. Belos, pálidos e hostis, os Cullen preferem não manter contato com os colegas de classe. E quando Edward Cullen senta-se ao seu lado em uma aula de Biologia, Bella fica convencida do quanto os irmãos evitam a companhia de estranhos. Por isso, ela não entende o comportamento de Edward quando ele a salva de uma morte iminente. Com a convivência, eles se apaixonam, apesar de Edward lutar com ele próprio, para manter-se longe de Bella, que decide ficar ao seu lado.


Mas será que o filme é tão bom quanto o livro?


Quem leu o romance irá se apaixonar pelo filme. Quem não conheceu, pode achar o enredo superficial e não gostar. A razão é simples: mesmo com 120 minutos de duração, o filme não consegue fixar nas telas a intensidade do romance entre os protagonistas. O que no livro se desenvolve como uma grande história de amor entre diferentes, nas telonas parece uma paixão adolescente.


Mesmo assim, os méritos da produção devem ser resaltados. A escalação de Kristen Stewart como Bella e Robert Pattinson como Edward foi uma ótima escolha. Ela consegue transpor a personagem dos livros para as telas com excelência, mas quem se destaca é ele, com uma atuação brilhante e um personagem extremamente bem desenvolvido. Mesmo com a rapidez em que o romance se impõe, a química do casal é ótima. É bonito vê-los juntos.


Algumas mudanças sutis no roteiro também deixaram algumas passagens mais bem explicadas e deu um tratamento melhor aos personagens, trabalhando na personalidade de cada um deles. Aqui, os vampiros não são como os que conhecemos, não queimam quando expostos ao sol, não têm medo de cruz ou deixam de refletir no espelho. São pessoas muito bonitas, pálidas, e que se alimentam de sangue, e continuam com a força sobre natural.


Os efeitos especiais são a grande desilusão: com baixo orçamento, nenhuma grande tomada de efeito especial é bem trabalhada. Tudo parece mal finalizado. No importante momento em que Edward mostra como reage ao sol, muitas pessoas riram da precáridade do CGI.

'Crepúsculo' em filme não é bem sucedido como em livro, mas quem leu irá se deleitar ao assistir a uma produção simples, mas interessante. Quem não leu pode até gostar do longa, mas não com a mesma intensidade da legião de seguidores da obra de Stephenie Meyer.

- Harry Potter e as Relíquias da Morte :


Harry Potter e as Relíquias da Morte é o último livro da série criada por J.K. Rowling, que foi divido em duas partes - a segunda estreia só ano que vem. Gostando ou não, está é uma das mais importantes séries literárias do século XXI e Potter um dos grandes personagens do cinema. Muita gente cresceu com a série, assim como os atores, que foram mudando fisicamente e hoje fazem parte do imaginário de uma geração inteira.


A Parte 1 tem início com Harry, Rony (Rupert Grint) e Hermione imbuídos da arriscada missão de localizar e eliminar objetos que guardam o segredo da imortalidade e do poder de destruição de Voldemort: as Horcruxes. Sozinhos, sem a orientação de seus mentores nem a proteção do professor Dumbledore, os três amigos, mais do que nunca, podem contar somente uns com os outros. E em seu caminho há forças das Trevas que pretendem destruí-los.


O mundo dos bruxos tornou-se um lugar perigoso para todos os inimigos do Lorde das Trevas. Há muito temida, a guerra começou e os Comensais da Morte de Voldemort tomaram o controle do Ministério da Magia e até mesmo de Hogwarts, aterrorizando e capturando qualquer um que se oponha a eles. Porém, ainda estão atrás do prêmio mais valioso para Voldemort: Harry Potter. O Escolhido está sendo caçado e os Comensais da Morte têm ordens de levá-lo até Voldemort, e com vida.


A única esperança de Harry é achar as Horcruxes antes que Voldemort o encontre. Ao procurar pistas, ele acaba descobrindo uma antiga e esquecida história, a lenda das Relíquias da Morte. Se a lenda se revelar verdadeira, pode fornecer a Voldemort o imenso poder que ele tanto almeja.


Mal sabe Harry que seu futuro já foi decidido no passado, quando num dia fatídico tornou-se “O Menino que Sobreviveu”. Não mais apenas um menino, Harry Potter se aproxima cada vez mais da tarefa para a qual vem se preparando desde o dia em que colocou os pés pela primeira vez em Hogwarts: a batalha final com Voldemort.


Ao contrário do que andam dizendo por ai, não achei o filme com final inacabado. Pelo contrário: o diretor David Yates faz uma cena de ascensão do mal que eu só vi antes no clássico O império contra-ataca, um dos raros filmes de séries em que o mal vence - ainda que em um filme apenas, mas vence.


O longa seria o primeiro da série a ser lançado em 3D, mas teve seu lançamento no formato cancelado.
A expectativa agora é para ver se Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2 consegue manter o mesmo nível desta primeira parte. Enquanto isso os fãs se divertem com a penúltima visita de Harry Potter e sua turma à telona. Poxa, Potter, até eu já estou com saudades.